Basílica de Santa Balbina
Basílica de Santa Balbina Basilica di Santa Balbina | |
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Fachada da basilica | |
Tipo | basílica menor |
Estilo dominante | Paleocristão |
Início da construção | século VI |
Religião | Igreja Católica |
Diocese | Diocese de Roma |
Ano de consagração | século VI |
Geografia | |
País | Itália |
Localização | Monte Aventino |
Região | Roma |
Coordenadas | 41° 52′ 50″ N, 12° 29′ 23″ L |
Localização em mapa dinâmico |
Santa Balbina ou Basílica de Santa Balbina é uma igreja titular e uma basílica menor em Roma, Itália, dedicada a Santa Balbina, uma virgem e mártir. Foi construída no século IV sobre a Casa de Cilão, no Monte Aventino, atrás das Termas de Caracala.
O cardeal-presbítero protetor do título de Santa Balbina é Péter Erdő, arcebispo de Esztergom. De acordo com Péter Erdő, esta relação da basílica com os húngaros influenciaram a decisão do papa na escolha de qual seria sua igreja titular. O cardeal também recomendou que os peregrinos húngaros visitassem a basílica e afirmou que sente uma responsabilidade especial pelo edifício. Entre os antigos protetores estão Alfonso de la Cueva (marquês de Bedmar) e Francisco Jiménez de Cisneros.
História
[editar | editar código-fonte]A construção data do século IV, foi inicialmente uma rica residência (domus) pertencente ao cônsul Lúcio Fábio Cilão e mais tarde foi adaptada como uma igreja doméstica, a Casa de Cilão. Provavelmente o antigo Titulus Tigridae, a basílica foi consagrada pelo papa São Gregório I.
À igreja, que agora é considerada uma filial da Basílica de São Pedro, está anexo um vasto e antigo convento fortificado, marcado pela poderosa torre defensiva medieval, dedicado a Santa Dorotéia e que, no final de 1884, transformou-se num hospício. O edifício foi restaurado por Antonio Muñoz em 1928; na ocasião foram postos no pavimento mosaicos provenientes da escavação de 1839 para a abertura da "Via dei Fori Imperiali".
Em 1270, o primeiro cardeal húngaro conhecido, István Váncsa, foi enterrado na basílica. Outro clérigo húngaro, Pál, bispo de Pafos, erigiu um altar na igreja para São Nicolau. Tanto o altar quanto o túmulo desapareceram nos séculos seguintes, mas uma placa no local ainda comemora as doações de Pál.
A planta é de ambiente único, não subdividida em naves, mas com profundas curvas ao sul da parede lateral, alternativamente à planta retangular e semi-circular, delimitada de pilastras. No fundo, ao sul, foi colocada, no século XIII, uma bela cátedra episcopal cosmatesca. A atual fachada é fruto de uma reforma do século XVI. Na década de 1930, a basílica sofreu uma pesada restauração e foram descobertos os afrescos dos séculos IX-XIV nas paredes laterais. Os afrescos barrocos na abside e no arco triunfal foram pintados por Anastasio Fontebuoni em 1599. No arco estão as figuras de São Pedro e São Paulo e na abside, Santa Balbina entre outros mártires. Um antigo sarcófago também foi descoberto durante esta restauração e é atualmente utilizado como fonte.
Galeria
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Vista da abside
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Fachada
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Vista do interior
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Cátedra espiscopal cosmatesca (século XIII)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Chris Nyborg. «Santa Balbina» (em inglês)